Amil | Sala de Imprensa

Sala de Imprensa

Hospital Paulistano

 

Hospital Paulistano bate recorde em transplantes de medula óssea e se consolida como referência em onco-hematologia na capital paulista

 

 

São Paulo, SP (setembro de 2025) -  

O Hospital Paulistano, da Rede Total Care, anuncia um marco significativo em seu programa de Transplante de Medula Óssea (TMO). No primeiro semestre de 2025, a instituição já realizou 28 transplantes, divididos igualmente entre 14 autólogos e 14 alogênicos. Este número representa um crescimento de 40% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram feitos 16 procedimentos, sendo 14 autólogos e 2 alogênicos, evidenciando a crescente demanda e a capacidade do hospital em atender casos de alta complexidade.

O sucesso do programa de TMO do Hospital Paulistano é atribuído a uma combinação de fatores-chave, incluindo a organização da lista de pacientes pré-TMO, a integração entre as equipes médicas, a participação ativa da equipe multidisciplinar e o papel fundamental da enfermeira navegadora, que orquestra todos os processos. Os cuidados intra-hospitalares especializados também resultaram na redução do tempo de internação, otimizando a rotatividade de leitos.

"Os bons resultados obtidos neste ano se devem a diversos fatores, principalmente, o uso de protocolos mais modernos de condicionamento e profilaxia de doença do enxerto-contra-hospedeiro; uma equipe médica e multiprofissional especializada e treinada para o cuidado global desses pacientes; e uma estrutura física própria para o cuidado dos pacientes de TMO em regime de internação", destaca o Coordenador da Hematologia do Hospital Paulistano, Ricardo Chiattone.

Desde 2014, o Hospital Paulistano já realizou 191 transplantes autólogos de medula óssea. A partir de 2021, com a introdução dos transplantes alogênicos, já contabiliza 41 procedimentos desse tipo. “Hoje somos considerados um hub de referência em transplantes de medula óssea e essa conquista também garante agilidade e segurança em todas as etapas do processo”, destaca.

O acompanhamento psicológico é mais um ponto importante que a unidade oferece. O início dessa terapia ainda é na fase pré-transplante, durante a avaliação conduzida pela equipe multidisciplinar. Ao longo da internação, os pacientes seguem sendo monitorados e, após a alta, ainda há o suporte contínuo dependendo da necessidade individual de cada caso.

A unidade de internação da Hematologia e Transplante de Medula óssea dispõe de 14 leitos voltados ao cuidado integral do paciente onco-hematológico. O setor é referência no atendimento a casos que vão desde leucemias agudas, linfomas e mielomas até doenças mais raras, como a mastocitose.

Diferença entre TMO autólogo e alogênico:

O Transplante de Medula Óssea (TMO) é um procedimento indicado para o tratamento de diversas doenças hematológicas, autoimunes e oncológicas, como leucemias, linfomas e mieloma múltiplo. Ele pode ser classificado em dois tipos: autólogo e alogênico.

A hematologista do Hospital Paulistano, Aline Fernanda Ramos, explica que no transplante autólogo são utilizadas as células-tronco do próprio paciente, que após coletadas, são preservadas. O paciente é então submetido a altas doses de quimioterapia e, posteriormente, essas células são infundidas. “Esse tipo de transplante tem baixo risco de complicações e é muito utilizado no tratamento de mieloma e linfomas".

Já o TMO alogênico envolve a doação de células-tronco de um doador compatível, que pode ser um parente ou um voluntário cadastrado em bancos de medula. “Essa modalidade é recomendada tanto para doenças em que a medula do paciente não funciona adequadamente, como para o tratamento de patologias onco-hematológicas como leucemias agudas, por exemplo. O sucesso do TMO alogênico depende da escolha adequada do doador, da definição do melhor regime de quimioterapia, além de um rígido controle no pós-transplante para evitar complicações. Ambos os procedimentos exigem acompanhamento multidisciplinar e estrutura hospitalar especializada”, conclui a especialista.